Página em fundo ocre, ilustrada por quatro gráficos constituídos por um círculo central do qual partem linhas médias em todas as direções. Os gráficos, posicionados lado a lado e numerados de um a quatro, representam as salas da exposição e as múltiplas linhas representam a expografia de cada uma delas. Na extremidade de cada linha há um pequeno círculo que se move suavemente, fazendo com que os gráficos se assemelhem a moléculas. Ao serem ativados pelo cursor, os círculos apresentam imagens vinculadas a conteúdos específicos. Essas imagens serão devidamente descritas ao longo da navegação pela exposição No topo da página, uma barra azul à esquerda com um círculo dentado cor de rosa e o texto: “HOME: QUEM FOI DARWIN?”. À direita, quatro círculos preenchidos em marrom e numerados de um a quatro, dão acesso a diferentes salas da exposição. Ao posicionar o cursor sobre os números, surgem os títulos correspondentes: 1– A CIÊNCIA ANTES DE DARWIN 2– UM NOVO TEMPO 3– A VIAGEM DO BEAGLE 4– A ORIGEM DAS ESPÉCIES As diferentes salas da exposição podem ser acessadas tanto por esse menu quanto por cada um dos gráficos na tela. Assim, o primeiro gráfico corresponde à sala “A CIÊNCIA DE DARWIN” e tem como eixo um círculo azul claro do qual partem oito linhas. O segundo, referente à sala “UM NOVO TEMPO”, tem como eixo um círculo cor de laranja e conta com 10 linhas. O terceiro, correspondente à “A VIAGEM DO BEAGLE”, tem como eixo um círculo azul escuro e conta com oito linhas. O quarto, que conduz à sala “A Origem das Espécies”, tem como eixo um círculo rosa forte e conta com 10 linhas. Home QUEM FOI DARWIN?
1
A ciência antes de Darwin
2
Um novo tempo
3
A viagem do Beagle
4
A origem das espécies

Mapa da exposição

A ciência antes de Darwin

A exposição tem início num jardim com representações do mundo natural de uma época em que se desconhecia o processo da evolução das espécies. Observamos as origens da ciência e a relação de dependência e utilidade que a humanidade desenvolveu com a natureza. A partir do acúmulo de conhecimento de milhares de anos, apresentam-se estudos importantes, sem os quais Darwin não teria chegado às suas ideias.

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Um novo tempo

Nesta sala entraremos no terreno da geologia, onde a experiência é a de um novo tempo. O retrato da época é de descobertas importantes, criaturas extintas, fósseis que contam a história do tempo passado, que escapa aos olhos e à compreensão. É um momento de euforia e novidade, mas traz a tiracolo uma sensação perturbadora para nós seres humanos, constatando a trivialidade de nossa existência como mais uma forma de vida, resultado de pressões evolutivas em ação há milhares de anos, assim como qual – quer outro ser vivo, do grilo à girafa.

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A viagem do Beagle

Nossa jornada segue para os cinco anos que Darwin passou a bordo do navio “HMS Beagle”, de 1831 a 1836. Foi como naturalista do navio inglês que Darwin coletou a maior parte das informações e experiências para a publicação de sua obra mais importante, A Origem das Espécies. No “Beagle”, Darwin conviveu com os indígenas raptados pelo capitão do navio, observou as camuflagens das mariposas, a graduação dos bicos de pássaros em galápagos e a especializada fertilização das orquídeas. Passou quatro meses no Brasil, visitou o Rio de Janeiro e Salvador, se encantou com as diferentes formas de vida tropicais e horrorizou-se com a prática do trabalho escravo que observou aqui.

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A origem das espécies

Chegamos ao fim da nossa trajetória com a apresentação da teoria da evolução das espécies, os anos anteriores à publicação do livro marcados pela tensão de Darwin por saber que o que tinha em mãos mudaria para sempre o curso da História. Tratando de assuntos tão interessantes como nossa ascendência comum à dos macacos, nossos instintos para comunicar e a busca pela origem nas representações da árvore da vida.

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Fechar Falando nisso
Retrato de Darwin criança e sua irmã Catarina | 1816 | Walker E. Cockerell | Coleção: CC BY Wellcome Collection

Há mais de 200 anos, no dia 12 de fevereiro de 1809, nascia Charles Robert Darwin. O quinto de seis irmãos, Charles era filho do médico e investidor Robert Darwin e Susannah Darwin. Passou pelas faculdades de medicina e artes, até se tornar um dos mais importantes cientistas da História. Publicou 25 livros, entre eles o que é considerado a maior revolução da história do pensamento, A Origem das Espécies, onde se lê a teoria da evolução.

“Na América do Norte um urso preto foi visto nadando com a boca aberta, como se fosse uma baleia capturando insetos na água. Mesmo em um caso extremo como este, se o suprimento de insetos fosse constante e nunca houvesse na mesma região rivais mais bem adaptados do que ele, não vejo dificuldade para admitir que uma raça de ursos se tornasse, por seleção natural, cada vez mais aquática em sua estrutura e seus hábitos, com bocas cada vez maiores, até que se produzisse uma criatura aberrante, à imagem de uma baleia.”

— CHARLES DARWIN
A Origem das Espécies, 1859

A História Natural dos Cachalotes | 1839 | Thomas Beale |  Coleção: Smithsonian Libraries (Biodiversity Heritage Library)

É assim fabuloso o tom de Darwin, suas ideias poderosas estão sempre por trás de perguntas simples. Inspirada na teoria e história do naturalista, a exposição DARWIN: ORIGENS & EVOLUÇÃO comemora a lenta e incansável jornada de perguntas, hipóteses e evidências que pavimentaram o caminho e culminam no que hoje conhecemos como a teoria da evolução das espécies.

A exposição é resultado da leitura de Darwin, do encantamento com o texto que ensina a olhar, mas principalmente das conversas entre curadoria, artistas e instituições científicas que preservam e ressignificam a história biológica, cultural e ancestral da humanidade.

Desde o encontro com esta casa que nos recebe, passando pela investigação das coleções cariocas e pela colaboração com artistas contemporâneos, a exposição se propõe a reviver a trajetória de Darwin a partir de uma leitura atual da nossa história, de forma aberta e singular.

O retrato da época é de descobertas fascinantes, criaturas extintas, fósseis que contam a história do tempo passado, que escapa aos olhos e à compreensão. Aos poucos, a evolução das espécies descortina a trivialidade da existência humana. Para nós, seres humanos, ensina que somos resultado de pressões evolutivas em ação há milhares de anos, assim como qualquer outro ser vivo, do grilo à girafa. Nada temos de especial neste sentido.

A exposição não foge à tensão experimentada por Darwin antes de publicar sua teoria, sabendo que o que tinha em mãos mudaria para sempre o curso da História.